O senador Marcos do Val (Podemos-ES) utilizou suas redes sociais para atacar o Estado democrático de direito neste domingo (30). O parlamentar bolsonarista afirmou que as eleições de 2022 foram fraudadas por Alexandre de Moraes sem apresentar nenhum tipo de prova.
Do Val, que teve suas redes sociais bloqueadas ainda em 2023 por atentar contra o Estado democrático de direito, voltou a ter acesso ao Twitter em 14 de maio deste ano.
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Um mês e meio depois de ganhar a chance de usar suas redes, o senador bolsonarista usou o Twitter para afirmar que "Alexandre de Moraes fraudou as eleições”.
A base para o senador dizer isso é o dito relatório que a tropa de choque bolsonarista nos EUA tem tentado implacar com apoio de parlamentares trumpistas.
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“Brasil, hoje, dia 30 de junho de 2024, nós vamos ter uma notícia fantástica, segura essa: conseguimos que ficasse em nossas mãos, do Capitólio, que é o congresso americano, através tanto do senador [dos Estados Unidos] Marco Rubio, como do deputado federal Smith, do comando do Paulo figueiredo, e dizer o seguinte: simplesmente, Alexandre de Moraes fraudou as eleições”, disse.
“Estes documentos com 500 páginas incriminam não só ele, mas também envolvem a prisão de americanos, que podem pegar prisão perpétua e até pena de morte, isso devido que mesmo sabendo que estavam cometendo crimes, acataram a ordem do Ministro Alexandre”, continuou o parlamentar.
Não existem evidências de qualquer tipo de que as eleições brasileiras foram fraudadas e Do Val volta a questionar o Estado democrático de direito.
O histórico de Marcos do Val
Em janeiro de 2023, Do Val denunciou que teria participado de uma reunião golpista com o ex-presidente Bolsonaro e o ex-deputado Daniel Silveira para tentar grampear o ministro do STF Alexandre de Moraes.
Ele afirmou que o objetivo era forçar Moraes a falar algo que poderia ser usado como admissão de irregularidades no processo eleitoral e evitar a posse de Lula. Depois, negou que tentou atacar o ministro do Supremo.
Do Val é investigado por tentativa de golpe de Estado, organização criminosa e outros crimes relacionados aos atos antidemocráticos de 8 de janeiro. Ele é suspeito de obstrução do inquérito sobre o 8 de janeiro.