O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, revelou neste sábado (15) uma dose de desespero com o cenário eleitoral da capital paulista ao falar sobre seu candidato.
Em um evento com as presenças de Carla Zambelli (PL) e de Ricardo Nunes (MDB), o líder do partido bolsonarista afirmou que a reeleição do emedebista é questão de "vida ou morte".
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As pesquisas mostram uma larga vantagem de Boulos no primeiro turno contra Nunes, especialmente após a entrada de José Luiz Datena, Kim Kataguiri e Pablo Marçal na corrida. Os quatro nomes dividem o voto da direita, e Nunes tem alguma vantagem.
Valdemar costurou um acordo com Nunes com o objetivo de garantir uma unidade na direita paulista, e confirmar que Bolsonaro não apoiaria outro candidato na capital.
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Com o surgimento de novos candidatos na corrida e a possibilidade remota de Nunes não alcançar o segundo turno, Valdemar iniciou um discurso rígido contra o PSOL, mostrando desespero com a chance de um partido à esquerda do PT vencer as eleições.
"Nunes é nosso candidato a prefeito de São Paulo, vai para o segundo turno com o Boulos. Nós só temos um inimigo em São Paulo, que é o Boulos. Vamos esquecer o PT, vamos esquecer o Lula. Camarada que é normal, que quer o bem do país não pode entrar no PSOL. O camarada que entra no PSOL é mal-intencionado. Se o Boulos ganhar a eleição em São Paulo, ele põe fogo no Brasil. Essa é a intenção dessa gente", afirmou Valdemar.
Vale lembrar que Valdemar Costa Neto é investigado no inquérito da tentativa de golpe de Bolsonaro por usar a estrutura do Partido Liberal para dar apoio jurídico à tentativa de tomada violenta do Estado. Mas é Boulos que, segundo ele, vai "pôr fogo" no Brasil.
Ao falar de Nunes, Valdemar revelou desespero. "O caso do Nunes é vida ou morte para nós. Não podemos correr risco dele não ir para o segundo turno. Não podemos perder essa chance, isso é vida ou morte para nós. E todos vocês têm influência em São Paulo", completou.