Nesta quinta-feira (9), o governo federal anunciou um pacote de R$ 50 bilhões em investimentos para o Rio Grande do Sul com foco na recuperação e reestruturação urgente do estado.
O plano foi anunciado pelo ministro da Fazenda Fernando Haddad. Ele esclareceu quais serão as medidas de "alavancagem inicial" do governo federal para o estado.
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"Esse valor de alavancagem inicial nos parece nesse momento satisfatório até que se tenha maior clareza do que isso vai implicar. Isso não tem nada a ver com os planos de ação de cada ministério e nem o que será anunciado na semana que vem sobre a dívida do estado, que vai permitir que o próprio estado faça as obras de recuperação", disse o ministro.
O foco do governo federal é auxiliar os trabalhadores, garantir crédito para a reconstrução de pequenas e médias empresas, investir em infraestrutura e, também garantir a produção da importantíssima agricultura familiar no RS.
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Confira a lista das ações do governo:
- Expansão do Bolsa Família, BPC e Auxílio Gás
- Saque emergencial do FGTS
- Priorização da restituição do IR
- Liberação do Abono Salarial de maio
- Liberação de R$ 1,6 bilhão em recursos emergenciais para o estado
- Liberação de duas parcelas do Seguro Desemprego
- Aporte de R$ 200 milhões em bancos públicos para projetos de reestruturação
- Aporte de R$ 4 bilhões para garantias e R$ 30 bilhões para créditos para microempresas e empresas de pequeno porte no Pronampe.
- Desconto de 1 bilhão em dívidas e descontos em dívidas de microempresas e empresas de pequeno porte.
- R$ 500 milhões para pequenos empresários via Fundo Garantidor de Investimentos
- Prorrogação de 3 meses do pagamento de impostos federais e simples.
- Mais 4 bilhões para crédito de juro baixo de Pronaf e Pronamp para agricultores
O vice-presidente Geraldo Alckmin detalhou o plano de ação:
"Suspensão de tributos, ampliação de crédito para agropecuária, comércio e indústria, recursos para compra de gás, suspensão de dívidas e proteção dos trabalhadores. Ao todo, quase R$ 51 bi para fazer frente aos desafios já mapeados", disse o ministro da Indústria.
Boa parte dos investimentos são por crédito, mas o governo deseja pensar em crédito a juro mais baixo para estes programas. "Temos que criar linhas de crédito com juros zero, em alguns casos não haverá outra alternativa a não ser oferecer linhas de crédito a juros zero, e para isso precisamos de uma aporte para subvencionar o crédito", disse Haddad.