MAIS MÉDICOS

Mais Médicos dobra com Lula e interrompe desmonte de Temer e Bolsonaro

Ao completar dez anos do programa, em 2023, governo bateu recordes de médicos inscritos; este ano o número saltou ainda mais

A ministra Nísia Trindade.Créditos: Reprodução/YouTube Ministério da Saúde
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Até abril de 2024, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) dobrou o número de profissionais inscritos no Programa Mais Médicos com relação a dezembro de 2022, último ano do governo de Jair Bolsonaro (PL).

O governo federal conta atualmente com 25.636 mil médicos em atividade no programa. No último mês do governo passado eram 12.843 registrados.

No final de dezembro do ano passado, quando completava um ano de mandato, Lula já havia dado um salto de 70% em relação ao governo de Bolsonaro, com 21.794 profissionais inscritos no programa.

O desmonte do programa começou logo após o golpe de 2016, no governo de Michel Temer e diminuiu ainda mais durante o mandato de Bolsonaro. Já eleito presidente, em novembro de 2018, o ex-presidente atacou os médicos cubanos, provocando a volta de oito mil profissionais para a ilha caribenha. Os ataques de Bolsonaro deixaram descobertas áreas periféricas e vulneráveis do Brasil – justamente aquelas onde a covid-19 se mostrou mais letal.

Retomada

Ao completar dez anos do programa, em 2023, Lula bateu recordes de inscritos. Segundo a coluna de Mônica Bergamo, o ministério da Saúde anunciou que vai aumentar em 28% o financiamento da atenção primária, com um repasse total de R$ 35 milhões. Em 2023, foi executado pela pasta R$ 27,3 bilhões.

A ministra da Saúde Nísia Trindade pretende ainda ampliar a oferta de atendimento nas Unidades Básicas de Saúde com retomada das equipes multiprofissionais.

A equipe de saúde da família, segundo o governo, teve um aumento de 52% em 2023, na comparação com 2022.

O aumento gerou um crescimento de 16% no número de consultas médicas realizadas e de 29% nos procedimentos realizados no período.

Já o programa Brasil Sorridente saltou de 385 equipes, em 2022, para 2,7 mil, em 2023, segundo a pasta.

Com informações da coluna de Mônica Bergamo