O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, viaja para a China no próximo sábado (1º). Irão também em sua comitiva seis ministros do governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
O que há de novo e surpreendente não é a viagem propriamente dita, mas sim o fato do vice ter resolvido dispensar o avião oficial da FAB (Força Aérea Brasileira) a que teria direito pelo cargo que ocupa.
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A coisa, no entanto, não para por aí. Alckmin não só vai de avião de carreira. Ele também dispensou a classe executiva e vai de econômica mesmo, em um voo da companhia aérea Emirates, com escala em Dubai.
É bom lembrar que um voo entre Brasília e Pequim leva mais de 33 horas. Além disso, a medida do vice traz sim economia para os cofres públicos. Um voo da FAB ou qualquer outra aeronave particular sai muito mais caro do que uma passagem em voo comercial, em que as despesas – como o querosene de aviação, taxas de aeroportos entre outras – são divididas entre vários passageiros.
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A viagem
Segundo a coluna de Igor Gadelha no Metrópoles, que levantou a informação, Alckmin vai participar de reuniões da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação, colegiado liderado pelos vice-presidentes de Brasil e China. Além disso, o vice ainda deverá se encontrar com empresários chineses do setor automotivo.
Deverão viajar com Alckmin os ministros Rui Costa (Casa Civil), Simone Tebet (Planejamento), Carlos Fávaro (Agricultura), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário), Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos) e Márcio França (Microempresa).