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Ciro Gomes se alinha ao bolsonarismo para atacar Lula, Janja e Pimenta

O ex-governador do Ceará e candidato derrotado nas eleições presidenciais de 2022 usou as redes sociais para desqualificar o trabalho do governo federal no Rio Grande do Sul

Ciro Gomes se alinha ao bolsonarismo para atacar Lula, Janja e Pimenta.Créditos: Reprodução de Vídeo
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O ex-governador do Ceará e candidato derrotado nas eleições presidenciais de 2022, Ciro Gomes (PDT), alinhou-se ao bolsonarismo para disparar ataques contra o presidente Lula (PT), o ministro Paulo Pimenta e a primeira-dama Janja da Silva.

Com seu estilo verborrágico bem conhecido dos brasileiros, Ciro Gomes criticou o trabalho do governo federal no combate às fake news e ainda classificou a prática de espalhar mentiras como "crítica política".

Além disso, Ciro Gomes insinuou que o governo Lula usa o combate às fake news como uma estratégia coordenada pela primeira-dama Janja da Silva. O candidato derrotado na eleição de 2022 também desqualificou o trabalho de ajuda humanitária realizado pela gestão federal no Rio Grande do Sul.

"Impressiona-me a quantidade de vezes que autoridades, especialmente federais, começando pelo próprio presidente da República, se queixam de 'fake news', a toda hora e sobre qualquer assunto. Choca-me ainda mais a 'centralidade' dada a este fenômeno da modernidade tosca na crise do Rio Grande do Sul", iniciou Ciro Gomes.

Em seguida, Gomes insinuou que o governo federal não trabalha. "Vamos trabalhar, pessoal! O povo não é bobo como vocês pensam. Pior para vocês, o povo já está percebendo que a disputa mesquinha de imagem política parece ocupá-los mais do que o próprio serviço. A propósito, crítica política não pode ser confundida, jamais, com 'fake news'", disse.

Posteriormente, Ciro Gomes usou o caso da escritora Michelle Prado, que foi desligada de um grupo de pesquisa da USP especializado em fake news e desinformação, para retomar antigos ataques contra o PT.

"A última agora é o cyber linchamento de uma professora, pesquisadora e escritora, Michelle Prado, eleitora pública de Bolsonaro em 2018 e eleitora igualmente pública de Lula em 2022. Co-autora de um estudo feito pela USP, por um grupo que parece tê-la excluído, ela desmentiu o ex-ministro da propaganda de Lula e atual ministro encarregado da 'ação' do governo federal na catástrofe do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta", afirmou.

Para Ciro Gomes, Pimenta, Lula e Janja comandam uma "máquina de fake news". "Para o chefe da máquina de 'fake news' do governo Lula, tal estudo teria anotado um 'crescimento', ou um número absoluto, de 31% nas 'fake news' no contexto. Na verdade, a acadêmica 'polarizada para cá e para lá', perdoem a brincadeira, esclareceu que os tais 31% são de menções críticas ao governo, e que o estudo não avalia se as críticas são verdadeiras ou falsas".

"Foi o bastante para esta poderosa máquina lulopetista trituradora - hoje aparentemente sob forte influência direta da primeira-dama Janja, como é voz corrente no 'mercado' digital - cair para matar na professora, a ponto de ela ter declarado que os petistas só pararão 'quando eu me matar', segundo colhi numa coluna de Paulo Capelli, no Metrópoles", escreveu Gomes.


 

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