Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados, colocou apenas parlamentares bolsonaristas e defensores do garimpo para compor uma comissão externa que visa investigar a crise Yanomami.
A comissão foi uma proposta das deputadas Erika Kokay (PT-DF) e Joenia Wapichana (Rede-RR), hoje presidente da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), em 2022.
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A principal causa da crise é justamente o garimpo ilegal. Para liderar o grupo, foi elencada a deputada Coronel Fernanda (PL-MT). Os outros parlamentares são:
- Abilio Brunini (PL-MT),
- Capitão Alberto Neto (PL-AM),
- Coronel Assis (União-MT),
- Coronel Chrisóstomo (PL-RO),
- Cristiane Lopes (União-RO),
- Dr. Fernando Máximo (União-RO),
- Gabriel Mota (Republicanos-RR),
- Gisela Simona (União-MT),
- José Medeiros (PL-MT),
- Lucio Mosquini (MDB-RO),
- Nicoletti (União-RR),
- Pastor Diniz (União-RR),
- Silvia Cristina (PL-RO) e
- Silvia Waiãpi (PL-AP).
O papel da comissão é viajar até Roraima para acompanhar a situação dos yanomami, principalmente mulheres e crianças que foram vítimas de abuso sexual por parte dos garimpeiros.
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No X, antigo Twitter, a deputada indígena Célia Xakriabá (PSOL-MG) se posicionou contra a decisão de Arthur Lira. Ela foi a primeira parlamentar a ir ao território Yanomami em 2023 para acompanhar a situação de perto. "É um escárnio que o presidente da Câmara Arthur Lira autorize a criação de uma comissão externa composta apenas por bolsonaristas para investigar a situação dos Yanomami", disse.