Após vídeo se vitimizando ao lado do senador Magno Malta (PL-ES), Jair Bolsonaro (PL) foi às redes sociais nesta segunda-feira (13) para fazer uma dobradinha com o jornal O Estado de S.Paulo, o Estadão, que pela enésima vez atacou Lula em editorial.
No texto, o jornal que atua em defesa dos interesses da burguesia desde os tempos da escravidão, destila seu ódio contra o presidente ao dizer que a "alta da desaprovação, fruto da falta de rumo, pode estimular Lula a acelerar a demagogia".
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Na rede X, de Elon Musk, Bolsonaro pega carona para reclamar, mais uma vez, da "censura" e provocar terror na horda de apoiadores voltando a citar o "comunismo", fantasma propalada há décadas pela mídia liberal apropriada pelos fascistas.
Na publicação, Bolsonaro divulga uma imagem de Lula com o ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom), Paulo Pimenta, com a chamada da revista Oeste, de remanescentes da Jovem Pan: "Estadão critica governo Lula por usar tragédia no RS para intimidar adversários".
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"Um povo sem liberdade para expor seus problemas por imposição do estado já não é mais uma hipótese, é um fato lamentável e digno da extrema-esquerda brasileira", diz o perfil do ex-presidente, que é administrado pelo filho, Carlos Bolsonaro (PL-RJ).
Em seu mimimi contra o "comunismo", Bolsonaro ainda agrediu os 59.563.912 de brasileiros que votaram em Lula em 2022.
"Aos idiotas que alegam não existir comunismo no Brasil, a sua porta será a próxima a ser batida", reclamou.
Carlos Bolsonaro, por sua vez, usou um texto de opinião publicado na Folha de S.Paulo para repetir a ladainha vitimista do pai.
"Sem novidades vindo de quem ama Maduro, Ortega e outros socialistas. A Justiça eleitoral também proibiu o Presidente de
Jair Bolsonaro de ligar Lula a estes. Ainda bem que é só mais uma coincidência assim como impedir que o Capitão fizesse lives dentro de sua própria casa e tantas outras", escreveu o vereador, sobre um texto que reclama da política do governo para conter as fake news sobre a tragédia no Rio Grande do Sul.