De acordo com a revista Veja, o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes proibiu o general Mauro Lourena Cid de visitar seu filho, o tenente-coronel e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro Mauro Cid.
Cid está preso desde março, quando um áudio foi vazado pela Veja e seu acordo de delação premiada foi revisto.
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Agora, o ex-ajudante de ordens tem feito novas colaborações para entregar mais detalhes sobre o esquema das joias de Bolsonaro.
Nesta sexta-feira (26), Cid foi ouvido por videoconferência entre Brasília e Miami, nos Estados Unidos, por quase duas horas. Autoridades do FBI estavam presentes no depoimento.
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Isso se conecta com outro aspecto da investigação: a Polícia Federal tem indícios de que o pai do ajudante de ordens usou a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) em Miami para negociar a venda de joias e relógios que Jair Bolsonaro (PL) ganhou quando presidente da República.
Os objetos foram furtados do patrimônio da União e levados aos EUA durante a fuga do ex-presidente em dezembro de 2022, às vésperas da posse de Lula. Funcionários do órgão denunciaram que Lourena Cid guardava presentes recebidos por Bolsonaro em seu escritório.
Isso fez com que o general também se tornasse alvo das investigações da PF.
Então, Moraes decidiu cortar o contato entre pai e filho, segundo a Veja.
O general Lourena já confirmou que não irá fazer delação premiada e nega envolvimento no esquema da venda das joias.
Cid poderá ser visitado pela esposa, filhas e outros familiares de primeiro grau. Mas nada do papai na cadeia da caserna.