A deputada federal e presidenta do PT Gleisi Hoffmann aproveitou para fazer uma ácida crítica contra o presidente do Banco Central Roberto Campos Neto após a informação de que a inflação caiu ainda mais durante o governo Lula.
Hoffmann, uma das principais algozes do bolsonarista que ocupa a presidência da instituição, colocou pressão em cima de Campos Neto.
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"Inflação em queda (3.19% em 12 meses pelos dados do IBGE) é motivo pra celebrar. Mas com o Banco Central do bolsonarista Campos Neto a gente tem é de ficar preocupado, porque pode ser pretexto para aumentar juros. Eles detestam notícia boa para o povo", disse Gleisi.
Atualmente, o Brasil possui a segunda maior taxa de juros reais do mundo, apenas atrás do México. Os juros altíssimos e a inflação baixa congelam as reservas que poderiam estar sendo utilizadas para investimentos produtivos, como expansão de indústrias, fábricas e serviços.
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A taxa Selic está em 10,75% ao ano, valor considerado alto considerando a inflação dentro da meta apresentada pelo governo nos últimos meses.
Roberto Campos Neto poderia pressionar pela redução do índice, o que aumentaria o investimento produtivo e o crescimento do país. Contudo, a decisão do atual chefe do BC, que é bolsonarista, auxilia no impedimento do crescimento do Brasil.