De forma extremamente educada, o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, comentou a jornalista nesta sexta-feira (12) sobre o chilique grosseiro de Arthur Lira (PP-AL) no dia anterior.
PLÍNIO TEODORO: Negociata com Bolsonaro para livrar Brazão da cadeia explica chilique de Lira com Padilha
Te podría interesar
Irritado com a decisão da Câmara que manteve a prisão de Chiquinho Brasão (ex-União/RJ) - uma vitória do governo contra a negociata que conduziu com Jair Bolsonaro (PL) -, Lira atacou Padilha dizendo que o ministro "é um desafeto, além de pessoal, um incompetente".
Indagado sobre o ataque, Padilha afirmou aos jornalistas que não iria "descer a esse nível".
Te podría interesar
"Sobre competência, deixo as palavras do presidente Lula que, no dia de ontem, falou sobre isso. Sobre o resto das palavras, eu não vou descer a esse nível. Eu sou filho de uma mãe alagoana, arretada, que sempre disse: ‘Meu filho, quando um não quer, dois não brigam'", afirmou.
Em seguida, Padilha afirmou que aprendeu com Lula fazer política com "civilidade", humilhando o presidente da Câmara, que voltou ao berço bolsonarista.
"Eu aprendi a fazer política com o presidente Lula, com civilidade. Eu vejo a relação do governo, do Executivo, com o Congresso Nacional, como uma dupla de sucesso que fizemos no ano passado. Queremos repetir esse sucesso. Não tenho nenhum tipo de rancor".
Padilha ainda citou o raper Emicida para definir "rancor", destruindo definitivamente o ataque baixo de Lira.
"Sobre rancor, a periferia da minha cidade produziu uma grande figura, o Emicida, que diz: mano, rancor é igual tumor, envenena a raiz, onde a plateia só deseja ser feliz".