Desde junho de 2023, quando o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decretou a inelegibilidade de Jair Bolsonaro (PL), a ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, tem feito movimentos para ocupar o espaço do marido no campo político e se viabilizar como candidata à Presidência em 2026.
Em princípio, o próprio Bolsonaro se opôs, defendendo que a esposa se candidate a um cargo legislativo - e desse forma evitar de ofuscá-lo.
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A possível candidatura também não foi bem recebida pelo presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, e tampouco pela ala militar aliada à extrema-direita fascista.
No entanto, a performance da ex-primeira-dama, que chorou e orou no ato em prol do marido na avenida paulista, tem feito com que uma ala do bolsonarismo defenda que Michelle se torne substituta natural do marido, caso não haja virada de mesa e ele siga inelegível até 2026.
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No início de fevereiro, o PL incluiu o nome de Michelle em um levantamento encomendado ao Paraná Pesquisas, juntamente com o do marido e do governador de São Paulo.
A pesquisa mostra que Lula venceria os três nomes testados. Contra Bolsonaro, a vitória seria mais apertada? 44% a 42%.
No entanto, Michelle se mostra mais competitiva que o governador paulista. A pesquisa mostra que a ex-primeira-dama seria derrotada por Lula por 45% a 38%. Já Tarcísio perde para o atual presidente por 56% a 35%.
O resultado animou os defensores da candidatura de Michelle, que terá seu nome incluído em nova pesquisa interna, que desta vez será paga pelo PP, de Ciro Nogueira e Arthur Lira.
Caso os números se repitam, a próxima etapa é convencer Bolsonaro a liberar a esposa para uma possível candidatura.