O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu prazo de cinco dias para a Procuradoria Geral da República (PGR) se manifestar sobre os esclarecimentos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante estadia na embaixada da Hungria, em fevereiro.
Após a divulgação do vídeo pelo The New York Times, o STF exigiu, em 48h, que Bolsonaro explicasse por que passou dois dias na embaixada do país húngaro logo após ter seu passaporte apreendido. A estadia pode ser considerada uma tentativa de fuga, uma vez que o local é considerado um território estrangeiro, portanto fora da jurisdição nacional.
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Ao final do prazo estabelecido por Moraes à defesa de Bolsonaro, o ex-presidente declarou que seria “ilógico” sugerir que ele pediria asilo político no período em que ficou hospedado na embaixada.
Também de extrema direita, o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, é um aliado de Bolsonaro e esteve presente durante a posse do ex-presidente em 2018. Em 2022, Bolsonaro esteve em Budapeste, capital húngara. Além disso, ambos costumam trocar elogios públicos.
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Após parecer da PGR, Moraes irá analisar o caso