O advogado Roberto Bertholdo divulgou em suas redes sociais um trecho do vídeo que mostra o momento exato em que a presidenta do PT, Gleisi Hofmann (PT-PR), é agredida de forma covarde pelo bolsonarista membro do Movimento Brasil Livre (MBL) Matheus Faustino no aeroporto de Natal, no Rio Grande do Norte, neste sábado (16).
Faustino é pré-candidato a vereador na cidade e se notabilizou pelas técnicas terroristas usadas pelo MBL de intimidação em invasão de universidades e ataques a adversários políticos.
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O trecho do vídeo, com imagem aproximada, divulgada por Bertholdo mostra claramente o integrante do MBL batendo com o celular na boca de Gleisi.
A agressão gerou a reação do deputado Fernando Mineiro (PT-RN), que saiu em defesa da presidenta do PT.
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"O movimento, evidentemente agressivo, dele em direção ao rosto de Gleisi só não é finalizado porque além dela, pessoas ao lado da deputada intervieram. Senão ela estaria bem machucada hoje", diz o advogado na publicação.
Vitimização
Nas redes, Faustino se vitimiza e tenta lucrar eleitoralmente com a "fama" atacando sites que deram a versão correta da história: de que ele hostilizou e agrediu a deputada, antes da reação de Mineiro.
Em vídeo, ele se classifica como "um garoto com o celular" e se auto convida para entrevista em veículos da mídia liberal para contar sua versão. Além disso, ele desafia a mostrar o trecho em que agrediu Gleisi - que pode ser visto acima.
Após a agressão, a deputada publicou um vídeo em suas redes sociais onde relata a agressão que sofreu e afirma que vai denunciar o militante do MBL à Polícia Federal.
"O elemento que me agrediu já foi denunciado pelo Ministério Público por vários crimes cometidos nas redes sociais e também por agressões a outras pessoas. Responde a vários inquéritos policiais. Ele serve a essa turma bolsonarista. Um cachorro do fascismo, que usa esses métodos para tentar intimidar e constranger as pessoas, mas conosco não conseguem, não", disse Gleisi Hoffmann.
O deputado federal Fernando Mineiro se pronunciou por meio de suas redes. "Quem me conhece sabe que prezo pelo diálogo e pelo respeito às divergências, mas não podemos tolerar a repetição organizada desse tipo de agressão gratuita e criminosa", escreveu o parlamentar.