Após a abjeta iniciativa de propor uma CPI para investigar e perseguir o padre Júlio Lancellotti, que acabou sendo inviabilizada pela estrondosa repercussão negativa na opinião pública, o vereador de extrema direita Rubinho Nunes (União Brasil), um radical que ocupa assento na Câmara Municipal de São Paulo e já foi integrante do pequeno grupo ultrarreacionário MBL, propôs agora formalmente o afastamento do clérigo responsável pela Pastoral do Povo da Rua dos quadros da Igreja Católica.
A “decisão” de Rubinho, que na verdade quer perpetuar seu nome no noticiário em ano eleitoral, foi sob o argumento de que a Arquidiocese de São Paulo abriu uma investigação para “buscar a verdade” após a uma nova denúncia de abuso sexual contra o padre Júlio. A Arquidiocese Metropolitana de São Paulo confirmou em nota que a tal investigação segue e não está suspensa.
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“Não houve e não há arquivamento dessa atual denúncia, e a Arquidiocese segue atenta aos ulteriores elementos sobre os fatos denunciados e a toda investigação séria, fazendo o que lhe compete conforme a norma da Igreja e investigando o caso na área de sua competência, distante de interesses ideológicos e políticos, com serenidade e objetividade”, sinaliza o órgão da Igreja Católica.