Financiado e organizado por Silas Malafaia, uma das principais lideranças entre os chamados pastores midiáticos, o ato pró Jair Bolsonaro (PL) que aconteceu na avenida Paulista no último domingo (25) teve ampla maioria de extremistas que se declararam católicos, segundo pesquisa do Monitor do Debate Político no Meio Digital da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP.
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"Ditadura" e "Bolsonaro venceu eleição": pesquisa mostra universo paralelo de bolsonaristas que foram ao ato
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De acordo com o levantamento, 43% dos presentes no ato se declaram como católicos, ante 29% que dizem ser evangélicos. Outros 10% dizem ser "espíritas/Kardecistas" e 7% adeptos de outras religiões - 10% afirmaram não ter religião.
Apesar do crescimento acelerado - em duas décadas o número de templos evangélicos cresceu 228%, segundo estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) -, os católicos ainda são maioria no Brasil.
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De acordo com o último estudo do IBGE, com base no Censo de 2010, 86,8% dos brasileiros se diziam cristãos à época, sendo 64,6% de católicos e 22,2% de evangélicos.
Já pesquisa Datafolha de 2020, aponta que 50% dos brasileiros são católicos e 31% evangélicos - 10% não têm religião, 3% dizem ser espíritas e 2% adeptos de religiões afro-brasileiras, como Umbanda e Candomblé.
Conservadores
A pesquisa realizada na Paulista mostra ainda que 78% dos extremistas dizem ser "muito conservador", incluindo aqueles que se declaram católicos. Outros 18% dizem ser "um pouco conversador" e 2% "nada conservador".
Em relação à identidade política, 92% disseram ser de Direita e 3% de centro. Apenas 1% se classificou como "esquerda". E 3% afirmaram não ser "nada disso".