O ato de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi grande. Controvérsias a respeito da quantidade de pessoas à parte, tinha bastante gente e isso ninguém nega. O efeito prático disso com relação a um pedido de prisão do ex-presidente, no entanto, foi nulo.
Segundo ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) consultados pela coluna de Bela Megale, no Globo afirmaram que a “mensagem política” de Bolsonaro ficou evidente, mas nada mudará no rito jurídico das investigações que o atingem.
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Ministros avaliam de maneira predominante que há provas consistentes contra Jair Bolsonaro para embasar uma prisão, especialmente no inquérito que apura a tentativa de um golpe de Estado.
A tendência, no entanto, é que o ex-presidente tenha amplo direito de defesa e só venha a ser preso após todos os recursos serem esgotados, no caso de uma condenação com trânsito em julgado.
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A intenção maior da manifestação foi dar um recado ao STF de que Bolsonaro poderia se transformar num mártir. O efeito disso entre os ministros, como dito acima, foi nulo.
Bambam contra Popó
O próprio ministro Alexandre de Moraes mandou um recado bem claro nesta segunda-feira (26), durante a abertura do ano letivo na Faculdade de Direito do Largo São Francisco, da USP. Segundo ele, o Brasil não pode "baixar a guarda" e "dar uma de Bambam contra Popó" na defesa da democracia, pregando o fortalecimento das instituições.
“Esses três pilares [imprensa, eleições e Judiciário] resistiram no mundo todo, mas foram abalados. Nós não podemos nos enganar, não podemos baixar a guarda, não podemos dar uma de Bambam contra Popó -- que durou 36 segundos. Nós temos que ficar alertas e fortalecer a democracia, fortalecer as instituições.