O jornalista português Sérgio Tavares, cujo nome aparece nas investigações da operação Lesa Pátria, da Polícia Federal (PF), desembarcou no aeroporto de Guarulhos (SP), na manhã deste domingo (25). Seu objetivo era cobrir o ato em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), na Avenida Paulista, em São Paulo, mas ele afirmou ter sido retido pela Polícia Federal (PF).
Em vídeo compartilhado nas redes sociais, por volta das 8h20, o português afirmou que não recebeu autorização para entrar no país até a mais recente atualização desta reportagem. “Vim apenas tirar imagens do evento do Bolsonaro para mostrar ao mundo que essa manifestação […] é grande”, acrescentou Sérgio.
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“Espero que meus direitos sejam cumpridos e que não me façam passar por nada injusto, por nada que eu não mereça”, afirma Sérgio no vídeo.
O jornalista mentiu, segundo a PF
Segundo a corporação, o que o jornalista alega é mentira. “Tal indivíduo teria publicado em suas redes sociais que viria ao país para fazer a cobertura fotográfica de um evento. Todavia, para isso, é necessário um visto de trabalho, o que ele não apresentou”, explicou.
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“Além disso, o estrangeiro foi indagado sobre comentários que fez sobre a democracia no Brasil, afirmando que o país vive uma ‘ditadura do Judiciário’, além de outras afirmações na mesma linha, postadas em suas redes sociais”, informa a nota.
Confira íntegra da nota da PF:
Em relação ao vídeo que circula em redes sociais de um cidadão português alegando que foi indevidamente impedido de entrar no Brasil, a Polícia Federal informa que tal alegação é falsa.
A PF está conduzindo o procedimento padrão para avaliar a situação do indivíduo, verificando se ele está no país a turismo ou a trabalho e por quanto tempo pretende permanecer no país, seguindo o protocolo regular de admissão de estrangeiros. Tal indivíduo teria publicado em suas redes sociais que viria ao país para fazer a cobertura fotográfica de um evento. Todavia, para isso, é necessário um visto de trabalho, o que ele não apresentou.
Além disso, o estrangeiro foi indagado sobre comentários que fez sobre a democracia no Brasil, afirmando que o país vive uma “ditadura do Judiciário”, além de outras afirmações na mesma linha, postadas em suas redes sociais.
Vale ressaltar que as mesmas medidas são adotadas por padrão na grande maioria dos aeroportos internacionais.
Jornalista foi liberado
Em torno das 11h30, o jornallista postou outro vídeo avisando que foi liberado. Ele seguiu para a manifestação na Avemida Paulista.