A DPT Engenharia e Arquitetura foi contratada em 1º de dezembro do ano passado, para realizar obras de contenção da margem de um córrego na região de Parelheiros, na zona sul da capital
O contrato, sem licitação, está no valor de R$ 4,4 milhões.
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O que causa ainda mais estranheza no contrato é o fato de o CEO da DPT ser Pedro José da Silva, padrinho da filha do prefeito.
Não bastasse isso, até 2020, ele também foi coordenador do gabinete de Nunes quando vereador.
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Mas a coisa não para por aí. A prefeitura já tem, até outubro do ano passado, um total de acordos assinados de 2021 a 2023 sem licitação pela DPT Engenharia e Arquitetura que somam R$ 43 milhões, segundo dados publicados nos portais da prefeitura e do TCM (Tribunal de Contas do Município).
O que diz a prefeitura
A prefeitura afirmou através de nota que as obras emergenciais contratadas são "exclusivamente para os casos de risco iminente para a vida dos munícipes ou para a estabilidade de estruturas, além de respeitarem o modelo de contratação, conforme prevê a legislação".
O processo de contratação emergencial, segundo a prefeitura, só é autorizado após recomendação expressa da área técnica da Defesa Civil e da área jurídica.
"Sobre o caso mostrado pela reportagem, a ordem de serviço foi emitida em agosto do ano passado. Somente após apresentação do projeto pela empresa chega-se ao valor e então se providencia a intervenção necessária", diz ainda a nota.
A prefeitura diz ainda que a obra é acompanhada pelo Tribunal de Contas do Município, com atos publicados no Diário Oficial da Cidade.
Com informações do Painel, da Folha