A bolsonarista Maria Cristina de Araújo Rocha, de 77 anos, foi presa por injúria racial, nesta quarta-feira (18), em frente à residência de Lula (PT). Ela chamou um agente da segurança da Presidência da República de “macaco”.
A antipetista, que é filha de militar, levou uma coroa de flores à residência do presidente para ironizar o problema de saúde que ele teve, felizmente superado.
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Ela chegou ao local em um carro com uma foto do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, atrás de grades. Junto à montagem, desenhos de uma caveira e de uma ratazana.
A mulher é figura frequente em manifestações da extrema direita, pois integra um pseudo-movimento chamado de “Ativistas Independentes”. Em 2020, levou um taco de beisebol para um ato na Avenida Paulista, e foi retirada do local, pela Polícia Militar, por se tratar de uma manifestação pacífica pela manutenção da democracia.
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Maria Cristina também aparece em várias fotos, nas redes sociais, ao lado de políticos representantes da extrema direita, como Carla Zambelli (PL), Fernando Holiday (PL) e Kim Kataguiri (União Brasil).
Por ser filha de militar, o general do Exército Virgílio da Silva Rocha, ela recebe pensão mensal de R$ 14,5 mil. Tem o costuma de se gabar da amizade próxima do pai com o general do Exército, Eduardo Villas Bôas, com quem posta fotos, de acordo com reportagem do G1.
Pensionista desde 2009
A representante da extrema direita recebe pensão mensal desde 2009 e, atualmente, está na casa de R$ 14,5 brutos, podendo variar. Em junho de 2024, por exemplo, ganhou R$ 17 mil líquidos por causa de uma gratificação.
Maria Cristina faz parte de uma lista de 30 mulheres parentes de militares, que tiveram a situação regularizada judicialmente, em dezembro de 2010, quando o Tribunal de Contas da União (TCU) publicou um acórdão considerando legal a concessão do benefício.
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