POLÍTICA

Braga Netto contrata advogado que defendeu Zé Dirceu e Léo Pinheiro, do "triplex do Lula"

General preso por atos golpistas muda defesa após quatro dias preso no Rio de Janeiro

General Braga Netto, que foi preso pela PF
General Braga Netto, que foi preso pela PFCréditos: Marcos Corrêa/PR
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O general e ex-ministro da Casa Civil Walter Braga Netto, preso no último sábado (14) por obstrução de justiça no caso da tentativa de golpe de Estado pelo alto escalão do bolsonarismo em 2022, mudou sua equipe de defesa.

Segundo a coluna de Lauro Jardim, no jornal o Globo, o vice na chapa de Bolsonaro em 2022 abandonou os serviços de Luis Prata, que estava ao seu lado desde novembro de 2024, quando foi indiciado pela Polícia Federal.

O homem que foi delatado por supostamente enviar dinheiro para os kids pretos que tramavam pela morte de Lula, Alckmin e Moraes, trocou de advogado.

Seu defensor será José Luis Oliveira Lima, o advogado criminalista que defendeu José Dirceu no caso do Mensalão em 2005 e que esteve ao lado de Léo Pinheiro, executivo da OAS, durante a Lava Jato.

Pinheiro e o triplex, que não era de Lula

Pinheiro ganhou notoriedade por conta do "triplex do Guarujá", quando delatou sem provas o presidente Lula afirmando que supostamente teria dado o imóvel ao petista, que foi visitado em apenas uma ocasião pelo atual mandatário.

Todas as acusações contra Lula na lava Jato foram anuladas por conta da comprovada conspiração do ex-juiz Sérgio Moro com os procuradores da Lava Jato para perseguir o presidente.

No início, Pinheiro negava que Lula fosse o dono do imóvel. No fim, acabou fazendo acusações contra o ex-presidente para tentar abrandar sua pena. 

Todas as condenações contra Pinheiro, que foi sentenciado a 30 anos de prisão na Lava Jato, foram revertidas após uma decisão do ministro Dias Tóffoli, do STF, que enxergou imparcialidade no julgamento do executivo.

Segundo a defesa do ex-executivo da empreiteira, ele foi alvo "de uma perseguição pessoal sem limites pelos integrantes da Força-Tarefa Lava Jato em conjunto com o ex-juiz federal Sergio Moro”.

 

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