Filhos "01" e "02" de Jair Bolsonaro (PL), o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) reagiram de forma tímida aos xingamentos de Silas Malafaia que, em entrevista a Monica Bergamo na Folha de S.Paulo, chamou o ex-presidente de "porcaria", "covarde" e "omisso"
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"Porcaria, covarde, omisso": Malafaia detona Bolsonaro e revela choro por medo de ser preso
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O ataque do "guru" ao ex-presidente acontece porque, segundo ele, Bolsonaro teria ficado "em cima do muro" no primeiro turno das eleições em São Paulo e, assim, deixado com que Pablo Marçal (PRTB) rachasse a ultradireita, especialmente a horda radical aliada a ele, nas eleições paulistanas.
"Bolsonaro não entra em confronto quando as redes sociais estão dizendo uma coisa com força. Ele foi omisso por causa disso, e por medo de o Pablo Marçal vencer e ele ser derrotado", disse o pastor midiático, que indagou: "Que porcaria de líder é esse?".
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Em publicação no Instagram, Carlos Bolsonaro passou um longo pano para Malafaia, antes de dizer que o guru "tem meu respeito mesmo que esteja extremamente irritado por algum motivo e cometa alguns equívocos, agora atacando de forma absurda meu pai".
Antes, Carlos disse que "qualquer um reconhece a importância de Silas Malafaia nas pautas da liberdade dos presos políticos e suas derivações".
"Sem ele muito da anistia não estaria andando na Câmara Federal. É peça fundamental no processo de liberdade no país", disse.
Ao concluir, o vereador, que costuma reagir de forma enérgica e com impropérios a quaisquer críticas ao pai nas redes, ainda desejou "do fundo do meu coração muita paz e saúde" e mandou "um forte abraço" ao detrator do pai.
Em nota à coluna de Mônica Bergamo, Flávio minimizou o ataque feroz de Malafaia usando a expressão de que "roupa suja se lava em casa e não em público".
"O presidente Bolsonaro fez o que tinha que ser feito, no momento certo, e foi decisivo para o cenário em São Paulo. Se não fosse Bolsonaro, Ricardo Nunes não estaria no segundo turno", disse o senador, tentando ludibriar o eleitorado paulista que viu o pai ficar "em cima do muro" e tentar, de alguma forma, favorecer o ex-coach na disputa contra o candidato oficial apoiador pelo PL.
Jair, Michelle e Eduardo Bolsonaro até o momento não se pronunciaram sobre os ataques de Malafaia.