Em rota de colisão com Jair Bolsonaro (PL), em uma disputa pelo fundo milionário da sigla, o presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, falou em prisão do ex-presidente, em entrevista a Letícia Casado e Carla Araújo divulgada nesta quinta-feira (24) pelo portal Uol, e projeta o lançamento de um "poste" do ex-presidente em 2026, desde que não seja a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.
Mesmo diante da denúncia iminente do ex-presidente em três investigações conduzidas pela Polícia Federal - contrabando de joias, falsificação do cartão de vacinas e tentativa de golpe -, Costa Neto afirma que o PL ainda trabalha com a hipótese de reversão da inelegibilidade, mas sinaliza que outros caminhos para 2026 já são debatidos.
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"O Bolsonaro vai ser candidato. Sabe por quê? Se prenderem o Bolsonaro e ele lançar de candidato um poste para Presidente da República?", disse o cacique do PL.
Em nova declaração machista, Costa Neto descartou, segundo ele a mando de Bolsonaro, que Michelle assuma o posto e seja colocada como "poste" do ex-presidente na disputa contra Lula.
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"Ele não quer a Michelle em cargo executivo. Ele já falou pra mim. Porque ela não tem experiência de administração pública, de lidar com as coisas de pessoal difícil, coisas de político e tal. E é verdade", disse o "boy", considerando política coisa de homem.
Já em relação ao governador paulista Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos), que vem sendo assediado pela sigla para deixar o Republicanos, de Edir Macedo, Costa Neto se empolga, em alinhamento com o projeto da Globo e do Centrão, que querem o ex-ministro como candidato da terceira via.
"Tarcísio é aliado 100%. Não tem problema nenhum, ele é Bolsonaro roxo", respondeu.