O empresário Luciano Hang, também conhecido como "Veio da Havan", foi condenado pela 7ª Vara do Trabalho de Florianópolis a pagar mais de R$ 85 milhões por coagir seus funcionários a votarem no então candidato à presidência da República, Jair Bolsonaro. A condenação diz respeito ao pleito presidencial de 2018.
Na ação movida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), Luciano Hang é acusado de coagir seus funcionários a partir de ameaças de fechar lojas e demitir trabalhadores caso o então candidato do PT, Fernando Haddad, vencesse a disputa contra Bolsonaro.
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Outra coação apresentada pelo MPT é que o empresário Luciano Hang constrangeu seus funcionários a responderem enquetes internas para informarem em qual candidato votariam.
Ao UOL, Luciano Hang afirmou que a condenação é "ideológica". "É um total absurdo. Inclusive, na época dos acontecimentos, foram feitas diversas perícias nomeadas pela própria Justiça do Trabalho e nada ficou comprovado, não houve irregularidades. O juiz deveria seguir as provas, o que não fez, seguiu a sua própria ideologia. Mais uma vez o empresário sendo colocado como bandido". Ainda cabe recurso à decisão.
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Rachel Sheherazade lembra de quando foi perseguida por Luciano Hang
A jornalista Rachel Sheherazade foi às redes sociais comentar a condenação de Luciano Hang. Sem citá-lo diretamente, a comunicadora lembra que foi perseguida por ele e perdeu seu emprego.
"Há 3 anos, um sujeito “sugeriu” minha demissão do jornalismo. Pouco tempo depois, eu estava sem trabalho. Hoje, ele foi condenado por constranger seus funcionários a votarem em determinado candidato - famoso voto de cabresto. Os coronéis de hoje em dia ostentam impérios de bugigangas, mas ainda acham que estão acima da lei", disparou Rachel Sheherazade.