O notório vira-casaca da política Aldo Rebelo (PDT) foi convidado pelo prefeito de São Paulo Ricardo Nunes para assumir a pasta de Relações Internacionais do município.
Após Marta Suplicy sair da gestão Nunes e virar a casa para apoiar Guilherme Boulos nas eleições de 2024, se filiando novamente ao Partido dos Trabalhadores, o atual prefeito busca aliados para garantir relevância política na sua campanha pela reeleição.
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Aldo Rebelo, que foi candidato a senador em São Paulo em 2022 e conseguiu míseros 230 mil votos, foi um dos que se uniu a Nunes rapidamente.
Ex-PCdoB, ex-ministro da Defesa e dos Esportes, Aldo teve uma trajetória política caudalosa depois de sair do partido e negar a esquerda.
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Depois, passou pelo PSB, pelo Solidariedade e pelo PDT, partido em que está no momento. Contudo, a direção da agremiação já considera sua expulsão do partido caso o apoio a Nunes se consolide.
Segundo Rebelo em entrevista à Folha, o apoio contra Boulos vem dos tempos do governo Dilma, quando Boulos apoiou o movimento Não Vai Ter Copa.
"Eu era ministro do Esporte e ele era o líder do ‘Não Vai ter Copa’ na cidade de São Paulo. Era um movimento que promovia quebra-quebra, sabotagem da Copa. Não tenho como apoiar uma pessoa dessas, não tenho condições", disse.
Em 2008, Aldo Rebelo foi vice na chapa derrotada de Marta Suplicy contra Gilberto Kassab pela prefeitura de São Paulo.