Envolto em uma antiga disputa judicial com a jornalista, Eduardo Bolsonaro (PL-SP) teve um chilique nas redes ao ser citado em uma reportagem do portal Metrópoles como ex-namorado de Patrícia Lélis, que está sendo procurado pelo Departamento Federal de Investigação dos Estados Unidos, o famoso FBI, por suposta fraude de R$ 3,4 milhões.
Diagnosticada como mitômana - transtorno de personalidade que faz com que minta compulsivamente - em laudo de psicóloga à polícia civil de São Paulo, Patrícia é acusada pela Justiça dos EUA de fraude eletrônica, transações monetárias ilegais e roubo de identidade.
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Segundo autoridades locais, a jornalista brasileira, que até então vivia no Texas, teria se passado falsamente por uma advogada de imigração e aplicado fraudes em seus clientes que somam cerca de US$ 700 mil (cerca de R$ 3,4 milhões) - valores que ela teria desviado para bancar despesas pessoais.
A notícia repercutiu na mídia brasileira nesta segunda-feira (15) e o portal Metrópoles identificou a jornalista como ex-namorada de Eduardo Bolsonaro, que reagiu com fúria nas redes.
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"Pelo amor de Deus, né Metrópoles, ainda nessa? Preservem a credibilidade de vocês, não há sequer uma foto mais íntima minha com esta acusada de golpismo. Isso já virou até piada", escreveu o filho "03" de Jair Bolsonaro (PL), surtando nos stories de seu Instagram.
Em entrevista à Fórum em 2019, Patrícia Lélis falou sobre a suposta relação com o filho de Jair Bolsonaro.
"Nunca foi natural [a relação entre os dois]. Eduardo sempre foi mulherengo e traidor de namoradas, o que estava lhe trazendo uma péssima fama dentro da igreja da própria mãe, a Batista, e também dentro do meio conservador. Ele precisava de uma 'bonequinha' para dizer publicamente que tinha alguém. Então, na época, o pastor Everaldo (presidente do PSC, que foi preso) sempre nos colocava em eventos juntos para passar essa imagem. E tentávamos nos dar bem. Mas era impossível. Eduardo sempre foi grosseiro, mal educado e extremamente infiel. Eu mesmo, na época, sempre fui brava e desbocada (claro que não como hoje), então sempre estávamos brigando muito. Mas o fim mesmo foi quando o Eduardo ficou sabendo do estupro do (deputado Marco) Feliciano e me pediu para ficar calada, entre outros assuntos em que ele tinha atitudes erradas e sempre me ameaçava de alguma forma para que eu ficasse em silêncio", disse Patrícia que, entre diversas acusações, criou o apelido de "Bananinha" para Eduardo.
Patrícia Lélis travou uma disputa judicial com o deputado Marco Feliciano (PL-SP), a quem acusa de estupro. Segundo ela, a violência teria ocorrida em 2016.
Em 2018, juiz Aimar Neres de Matos, da 4ª Vara Criminal de Brasília, arquivou o processo contra o parlamentar, acolhendo pedido do Ministério Público do Distrito Federal. O órgão defende que não era possível "vislumbrar elementos mínimos para a propositura de ação penal".