O Ministério Público Federal de São Paulo enviou uma investigação ao Supremo Tribunal Federal sobre a possibilidade de mais uma inserção de dados de vacinação falsos no nome de Jair Bolsonaro.
Segundo o MPF-SP em documento assinado pelo Procurador da República Alexandre Jabur, o registro de uma suposta vacina da marca Janssen tomada no em 19 de julho pelo ex-presidente na UBS do Parque Peruche, na Zona Norte de São Paulo, pode ser fruto de falsificação.
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A investigação ouviu testemunhas da UBS e outras figuras para chegar a conclusão de que Bolsonaro não tomou a vacina naquela data naquele posto de saúde.
A informação foi inserida no sistema por "pessoa desconhecida".
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"A primeira esclareceu que à época dos fatos a inserção das informações poderia ser feita por qualquer pessoa que possuísse o login e senha da UBS, que eram gerais e únicos, bem como que atualmente o responsável pelo lançamento dos dados possui login e senha pessoais, o que facilita a responsabilização em caso de inserção indevida de dados", diz o Ministério Público Federal ao Supremo Tribunal Federal.
Ainda de acordo com o órgão, existem fortes indícios de "inserção criminosa de dados falsos em sistemas de saúde pública, de domínio da União, relativas à vacinação do ex-presidente da República Jair Messias Bolsonaro".
Vale ressaltar que a falsificação do cartão de vacina de Jair Bolsonaro já foi alvo de uma operação policial. O ex-presidente está sendo investigado no âmbito da Operação Venire por conta de cartões de vacinação falsificados em um posto de saúde na baixada fluminense a mando de Mauro Cid. Laura Bolsonaro também teria tido um cartão de vacina falsificado no esquema.
Entenda: Enfermeira confessa ter emprestado senhas para apagar cartão de vacina de Bolsonaro