A Justiça de São Paulo ordenou que o material didático do governo do estado seja derrubado até que seja plenamente corrigido. Os materiais produzidas pela Secretaria de Educação de Renato Feder e Tarcísio de Freitas (Republicanos) viralizaram na última semana por conta de erros crassos.
No material, além de erros de concordância e ortográficos, estavam outras informações erradas: segundo os slides do governo, a cidade de São Paulo tinha praia, Jânio Quadros era prefeito paulista em 1961 e Dom Pedro II - não Princesa Isabel - assinou a Lei Áurea.
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Além disso, os documentos também afirmavam que beber água contaminada poderia transmitir (sic) Alzheimer, Parkinson e Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).
Uma ação popular comandada pela deputada estadual Professora Bebel (PT-SP) foi ajuizada e a magistrada Simone Gomes Rodrigues Casoretti acatou o pedido da ação popular.
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"A educação é direito de todos e dever do Estado e da família, e deve ser ministrada com garantia de padrão de qualidade e com uma base nacional comum, sem prejuízo de eventual complemento, em conformidade com as características regionais, mas tal complemento não significa incluir informações equivocadas ou erros graves, não condizentes com os preceitos do bom aprendizado", diz a juíza em decisão.
Agora, o material está suspenso até que seja revisado, seguindo padrões estabelecidos pelo Ministério da Educação e diretrizes curriculares do PNE.