ANDRÉ JANONES

VÍDEO: Carla Zambelli provoca André Janones e ouve o que menos imaginava

Deputada bolsonarista provocou: "Você não é super corajoso? Fala que você me chamou de louca. Não vai assumir?” A resposta foi ainda pior

Janones e Zambelli.Créditos: Reprodução de Vídeo
Escrito en POLÍTICA el

A deputada federal Carla Zambelli (PL) provocou até onde pôde nesta terça-feira (26) o colega André Janones (Avante-MG).

Com a câmera de um celular apontado pra ele, ela repetia:

"Você não é super corajoso? Fala que você me chamou de louca. Não vai assumir?", afirmou a parlamentar.

Após a provocação, Jannes então rebateu, olhando fixo para o aparelho de Zambelli:

"Você vai ser presa. Não vou dar palco para você aparecer pra bolsominion não. Você vai ser presa. Guarde essas palavras".

Acusada de vários crimes

Em agosto, a defesa do hacker Walter Delgatti Neto disse ter apresentado à Polícia Federal (PF) conversas que comprovariam o pagamento de cerca de R$ 40 mil, feito por pessoas próximas à deputada do PL, para a invasão de sistemas do Poder Judiciário. A proposta seria parte de uma tentativa de golpe.

Por uma votação de 9 a 2, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu acusar formalmente Carla Zambelli pelos crimes de porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal com o uso de arma de fogo.

A maioria dos juízes aceitou a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra a parlamentar após o incidente em que ela sacou uma arma de fogo e perseguiu o jornalista Luan Araújo às vésperas do segundo turno das eleições de 2022. A perseguição ocorreu depois que Zambelli e Luan trocaram provocações durante um evento político no bairro dos Jardins, em São Paulo.

Votaram a favor da aceitação da denúncia o relator Gilmar Mendes, os ministros Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Edson Fachin, Cristiano Zanin, Luís Roberto Barroso, Dias Toffoli, Rosa Weber e Luiz Fux.

Mendes considerou que há evidências suficientes para iniciar um processo penal contra Carla Zambelli:

“Mesmo que a acusada possua licença para portar uma arma, o uso fora dos limites da autodefesa, em um contexto público e visível, especialmente às vésperas das eleições, teoricamente pode implicar em responsabilidade penal.”