FASCISMO TUPINIQUIM

Eduardo Bolsonaro divulga palestra de Nikolas Ferreira no CPAC e Youtube remove vídeo

Cópia de evento conservador que dá sustentação a Donald Trump nos EUA, congresso foi bancado com recursos públicos do PL após fracasso na venda de ingressos. Romeu Zema também passou vergonha em palestra.

Nikolas Ferreira e Eduardo Bolsonaro na CPAC.Créditos: Youtube
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A situação não está nada fácil para a extrema-direita fascista no Brasil. Buscando requentar antigas fake news e com atos esvaziados, a trupe comandada por Jair Bolsonaro (PL) sofreu mais um revés neste sábado (23) durante a terceira edição da CPAC Brasil, uma cópia do evento ultraconservador que apoia Donald Trump nos EUA.

Com palestrantes cada dia mais restritos ao do que resta de aduladores do clã Bolsonaro, o evento liberou entrada gratuita no último dia 16 - pouco mais de uma semana antes da realização - em razão das poucas vendas de ingressos. 

"Temos o prazer de anunciar que o CPAC Brasil 2023 será gratuito! Lembrando que todos que já compraram o ingresso estão com a vaga garantida no evento", anunciou a ONG fascista, que teve o evento bancado com recursos públicos pelo PL, partido de Jair Bolsonaro.

Para tentar atrair mais público, o evento foi anunciado como transmissão aberta nas redes sociais.

No entanto, quando Eduardo Bolsonaro (PL-SP) divulgou a "palestra" de Nikolas Ferreira (PL-MG), o Youtube removeu a live por violação da política da rede.

"No YouTube, não permitimos spam, golpes ou outras práticas enganosas que prejudiquem a comunidade da plataforma", explica o Youtube no link da mensagem de remoção do vídeo. Quase sempre, as lives são derrubadas por propagação de mentiras ou discurso de ódio.

Outro que passou vergonha no evento conservador, que acontece em Belo Horizonte, foi o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), que busca ocupar o vago deixado por Jair Bolsonaro (PL) entre os fascistas.

Ao falar da necessida de união da direita no país nas eleições municipais de 2024, o governador mineiro teve a fala interrompida por uma negacionista que estava na plateia.

"Fui mandada embora porque eu não quis tomar vacina", gritou a mulher, que afirmou trabalhar na Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), estatal que gerencia o fornecimento de água no Estado.