O governo Lula usou as redes sociais da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) para desmentir a fake news propagada pelos deputados bolsonaristas Nikolas Ferreira (PL-MG) e Filipe Barros (PL-PR), que propagaram nas redes de ódio mentira sobre a “obrigatoriedade” do uso de banheiros unissex no país.
Em sequência de publicações na rede X, antigo Twitter, a Secom afirma que "Governo Federal NÃO DECRETOU a instalação de banheiros Unissex em escolas de todo o país".
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"Repudiamos veementemente as campanhas de desinformação para confundir a população", diz a nota na rede.
Segundo o governo, "a campanha de desinformação em curso partiu de uma Resolução do Conselho Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, órgão autônomo em suas decisões, sobre a qual nem o Ministro dos Direitos Humanos nem o Presidente da República tiveram participação ou influência na sua produção".
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"Tal resolução sequer trata da obrigatoriedade de banheiros Unissex em escolas do país. O ministro dos Direitos Humanos já acionou a Advocacia Geral da União para apurar a propagação da desinformação, e os divulgadores serão responsabilizados de acordo com a lei", diz o texto, sobre o pedido de investigação feito pelo ministro Silvio Almeida.
A Secom ainda afirma que a fake news são propagadas "contra pessoas trans e toda a comunidade LGBTQIA+, tentando justificar que todo o ódio e preconceito são válidos, desde que praticados em defesa das crianças".
"Este é um argumento sórdido de pessoas que não têm coragem de defender em aberto suas bandeiras reacionárias e preconceituosas. A defesa das crianças não pode ser feita em abstrato, e nem deve ser usada como desculpa para a propagação do ódio e ataques a direitos humanos de minorias", diz o texto.
A Secom ainda cita ações afirmativas do governo Lula como o aumento de 39% do repasse para alimentação escolar, verba que foi congelada durante o governo Jair Bolsonaro (PL).
"Nos últimos anos, crianças tinham que dividir ovo nas escolas, enquanto as suas famílias passavam por dificuldades financeiras decorrentes de uma crise econômica e sanitária. O aumento do repasse tinha sido vetado pela gestão anterior".
A sequência de publicações ainda cita ações como o Plano Brasil Sem Fome, o acréscimo de R$ 150 por crianças na escola no Bolsa Família, a defesa das crianças indígenas Yanomamis que foram vítimas de genocídio no governo Bolsonaro, além de verbas destinadas para construções de novas creches e escolas com obras paradas.
Leia a sequência de publicações da Secom