O ex-vice-presidente da República Hamilton Mourão (Republicanos-RS), atualmente senador, se manifestou sobre a informação vazada do acordo de delação do tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid que revelou que Jair Bolsonaro (PL) se reuniu com os comandantes das três Forças Armadas, além de outros generais de quatro estrelas que compunham seu governo, para pedir um golpe de estado que impedisse Lula (PT) de assumir o Planalto após ser derrotado pelo petista, no fim do ano passado.
Como se opinasse sobre algo banal e não uma conspiração armada para derrubar o caráter constitucional do regime político do país, o general da reserva apelou para um argumento inacreditável e cínico para descoberta oriunda da delação do antigo ajudante de ordens do ex-presidente.
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“Se isso for verdade, é algo que já passou, que não tem mais relevância”, afirmou o hoje senador à coluna do jornalista Igor Gadelha, do portal Metrópoles. Questionado diretamente sobre a afirmação de que o então comandante da Marinha, almirante Almir Garnier Santos, embarcou no golpe e disponibilizou suas tropas para romper com a democracia no Brasil, Mourão foi evasivo e disse que o conhece apenas “protocolarmente”.