Em seu discurso histórico na Assembleia Geral da ONU, o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva condenou que "países do Conselho de Segurança da ONU" façam "guerras de expansão territorial". A referência indireta do brasileiro é clara: ele estava criticando a operação militar especial da Rússia no território ucraniano. Mas Zelensky não gostou.
Ao longo do discurso de Lula, o brasileiro foi amplamente aplaudido pelo auditório das Nações Unidas durante 10 ocasiões - uma na entrada, outra na saída e outras oito ao longo de sua fala -, mostrando sua extrema popularidade junto ao sul global e sua preocupação com as questões internacionais.
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Mas Volodymyr Zelensky, que coleciona uma série de desencontros com Lula, se recusou a aplaudir as falas do brasileiro contra a desigualdade, em favor da preservação do meio ambiente e em busca da redução dos poderes de países como Rússia e EUA no Conselho de Segurança da ONU.
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Nesta quarta-feira (20), Lula e Zelensky vão se encontrar e devem conversar mais sobre a guerra da Ucrânia. Enquanto o brasileiro defende uma saída negociada para o conflito, o ucraniano quer uma marcha da vitória contra os russos. A situação no campo de batalha, contudo, mostra que a guerra ainda deve durar bastante tempo.