O major da Polícia Militar do Distrito Federal, Flávio Silvestre, que foi preso no âmbito da Operação Lesa Pátria por ter facilitado a entrada de bolsonaristas no prédio do Supremo Tribunal Federal (STF) e por ter enviado mensagem golpista em um grupo do WhatsApp, depôs nesta quinta-feira (3) na CPI distrital dos Atos Golpistas.
Durante o seu depoimento, Flávio Silvestre declarou que a mensagem enviada a um grupo de WhatsApp, onde afirma que seria o caso de "deixar invadir o Congresso", era "uma brincadeira". Silvestre era o responsável pela segurança do prédio do STF e foi flagrado pelas câmeras dando ordem de recuo para o batalhão da PM.
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"Sim, eu falei mesmo aquela mensagem. Aquela mensagem foi dita no grupo. Uma mensagem infeliz. Porém, a gente precisa contextualizar os fatos. Primeiro ponto: aquele grupo, em que foi postada aquela mensagem infeliz, era um grupo que não era institucional, era um grupo lúdico, onde a gente debatia várias coisas, conversava sobre assuntos aleatórios e fazíamos brincadeiras quando o time de futebol perdia", iniciou Silvestre.
Em outro momento, Silvestre afirma que o grupo em que enviou a mensagem com teor golpista não era institucional. "Outro ponto que é importante deixar claro: não era um grupo institucional, era um grupo de amigos. Outro ponto: aquela mensagem foi postada no dia 20 de dezembro, nem imaginávamos que haveria o dia 8 de janeiro. Outro ponto: em nenhum momento essa mensagem foi dita para questionar as eleições ou as urnas eletrônicas", disse.
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Por fim, o militar afirma que a mensagem "era uma brincadeira". "O cerne do comentário, que era uma brincadeira, está sendo deturpado. Infelizmente, as mídias jornalísticas não retrataram veridicamente, ela [a mensagem] tem um 'kkkkk' embaixo. Era uma brincadeira", concluiu.