Alvo de busca e apreensão realizada pela Polícia Federal (PF) na manhã desta terça-feira (28) em Goiânia e Piracanjuba, o deputado estadual Amauri Ribeiro (União-GO) pediu para ser preso durante sessão da Assembleia Legislativa de Goiás no dia 6 de junho, quando confessou que ajudou a bancar os acampamentos golpistas.
“Eu também deveria estar preso. […] Eu ajudei a bancar quem estava lá. Pode me prender, eu sou um bandido, eu sou um terrorista, eu sou um canalha, na visão de vocês. Eu ajudei, levei comida, levei água e dei dinheiro. Eu acampei lá e também fiquei na porta porque sou patriota”, disse o parlamentar, apoiador de Jair Bolsonaro (PL), na ocasião.
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No entanto, seis dias depois, advogados de Ribeiro protocolaram uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para que seja rejeitado um "eventual pedido de prisão preventiva" contra o bolsonarista.
Em entrevista à Rádio Bandeirantes, dias depois, Amauri confirmou que ajudou a bancar os acampamentos, mas negou ter apoiado a invasão das sedes dos três poderes no dia 8 de Janeiro.
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O parlamentar de extrema-direita é mais um que foi eleito na esteira do fascismo bolsonaristas. Nas redes sociais, Ribeiro atua como propagador de ódio e fake news e incitou um golpe de Estado.
Em 22 de outubro, antes da vitória de Lula, ele disse que se o petista vencesse a eleição haveria uma "guerra civil" no Brasil. “Se eu for convocado, eu vou para rua e vou empunhar uma arma”.
Ribeiro foi um dos deputados que participou do ato que concedeu o título de cidadão goiano a Jair Bolsonaro no último dia 18 na Assembleia Legislativa de Goiás.