Um dos principais alvos da operação "Succedere", desencadeada pela Polícia Civil do Distrito Federal (PC-DF) na manhã desta quinta-feira (24), o influenciador digital Maciel Carvalho já é investigado por suposto tráfico de armamentos.
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Advogado, ex-pastor, além de empresário e instrutor de tiro de Jair Renan Bolsonaro - que também entrou na mira da polícia -, Carvalho foi preso em janeiro na primeira fase da operação em Águas Claras, no Distrito Federal, suspeito de usar documentos falsos para comprar um arsenal.
Na ocasião, a polícia apreendeu a carteira nacional de habilitação (CNH) de Jair Renan no escritório de Maciel. Além da CNH, os investigadores recolheram um iPhone que também seria do filho do ex-presidente.
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CAC
A investigação está a cargo da Coordenação de Repressão aos Crimes contra o Consumidor, à Ordem Tributária e a Fraudes (Corf), da PC- DF, com apoio do Exército Brasileiro.
O investigado por tráfico de armas estava em liberdade provisória e usava CPFs falsos para ocultar antecedentes criminais e conseguir o registro de Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC). Com o documento, Carvalho comprou inúmeras armas de fogo, segundo a polícia.
Ele também ministrava cursos de tiros e vendia armas, por intermédio de mídias sociais, onde publicava anúncios para atrair clientes e alunos. Entre os alunos estão Jair Renan e a mãe, Ana Cristina Valle.
Empresário de Jair Renan, Carvalho coleciona registros criminais por falsificação de documentos, estelionato, organização criminosa, peculato, lavagem de dinheiro, corrupção ativa, uso de documento falso e disparo de arma de fogo, ainda de acordo com a polícia.
Succedere
A operação Succedere, desencadeada nesta quinta-feira. é um desdobramento da Falso Coach e trouxe mais detalhes da atuaçao de Carvalho.
Conforme informações do G1, o grupo utilizava uma identidade falsa de Antônino Amâncio Alves Mandarri, para abrir contas bancárias.
Além disso, os investigados são suspeitos de terem forjado registros de faturamento e outros documentos das empresas sob investigação, e teriam usado dados de contadores sem o consentimento destes.