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Endereço em Camboriú? Por que a PCDF fez ação contra Jair Renan em SC

Amigo de Renan, Maciel Filho, também foi alvo dos mandados de busca e apreensão

Filho de Bolsonaro estaria envolvendo em esquema de lavagem de dinheiro, segundo investigação da Polícia Civil do Distrito FederalCréditos: Reprodução/Redes Sociais
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O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, Renan Bolsonaro, foi alvo de dois mandados de busca e apreensão da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) em uma investigação que apura o envolvimento do filho mais novo do ex-presidente com um esquema de lavagem de dinheiro.

Um mandado foi cumprido na área Sudoeste de Brasília, onde está um dos apartamentos do filho do ex-presidente. Outro mandado foi executado em Balneário Camboriú, no litoral norte de Santa Catarina, onde Jair Renan também mantém residência.

O que Jair Renan faz em Santa Catarina?

Mas por que diabos Jair Renan, filho de um homem que passou 28 anos na ponte aérea entre Brasília e Rio de Janeiro estaria morando em Santa Catarina?

Existem dois principais motivos para que Renan mantenha residência em Camboriú: o primeiro é que ele é funcionário do gabinete do senador Jorge Seif (PL-SC), bolsonarista  que acumulou votos e mantém íntima relação com o setor da pesca no estado. 

Ele recebe salário líquido de R$ 7,6 mil – mais auxílio-alimentação, podendo chegar a R$ 9,5 mil – e está alocado na cidade desde fevereiro deste ano. 

O segundo é que a família Bolsonaro estuda a possibilidade de Renan iniciar sua carreira política como prefeito de Balneário Camboriú, reduto bolsonarista que daria praticamente certeza de vitória ao sobrenome da família em qualquer eleição.

Investigações

Renan Bolsonaro, Maciel Filho e uma terceira pessoa são investigados por  crimes de estelionato, falsificação de documentos, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro.

Ainda de acordo com a investigação, Maciel Carvalho, que foi instrutor de tiro de Jair Renan e que já havia sido preso, em janeiro deste ano, era o líder de um grupo que atuava através de um laranja e de empresas fantasmas.

A investigação está no âmbito da Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Ordem Tributária (DOT), vinculada ao Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor) da Polícia Civil.