O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) mantém quatro assessores em seu gabinete na Câmara Municipal do Rio de Janeiro que são investigados pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) por prática de rachadinha.
Entre eles está o chefe de gabinete, Jorge Luiz Fernandes, que, segundo o laudo do Laboratório de Tecnologia de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro do Ministério Público do Rio de Janeiro, recebeu R$ 2 milhões de contas de servidores nomeados pelo vereador.
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Fernandes é primeiro-sargento da Marinha, está reformado desde setembro de 2005, e recebe um salário de R$ 25.332,57 da Câmara do Rio de Janeiro. Além de ter recebido um montante de R$ 2 milhões de servidores, o chefe de gabinete de Carlos também fez 858 saques com valores superiores a R$ 500, de acordo com laudo do MP-RJ.
Outro assessor que permanece no gabinete do filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), é Alexander Florindo Baptista, que, segundo o MP do Rio, repassou um montante de R$ 212 mil para Fernandes entre 2015 e 2018. O salário dele é de R$ 17.391,99 na Câmara Municipal do Rio.
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Thiago Medeiros da Silva, com remuneração de R$ 18.000 da Câmara, exerce desde 2014 o cargo de consultor no gabinete de Carlos. Ele é investigado pelo MP do Rio por ter repassado R$ 52.800, em 52 lançamentos, para o chefe de gabinete do vereador entre 2015 e 2018.b
Edir Barbosa Góes, com salário de R$ 12 mil, foi o único que sobrou de sua família no gabinete de Carlos Bolsonaro. Ele é investigado pelo MP por colocar a família para trabalhar no gabinete como supostos funcionários fantasmas. O assessor, a mulher, os filhos e a irmã sacaram um total de R$ 4.743.072 entre 2005 e 2019.
Com informações da coluna de Guilherme Amado