O futuro de Léo Índio, sobrinho de Jair Bolsonaro e ex-assessor parlamentar, está nas mãos do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que deverá decidir sobre um pedido de prisão de Índio.
O pedido de prisão contra Índio chegou em janeiro ao STF, e o ministro Dias Toffoli foi sorteado automaticamente quando a ação foi protocolada. No entanto, Toffoli declinou da competência para avaliar o caso nesta quarta-feira (16).
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Dessa maneira, o ministro Dias Toffoli entendeu que o colega Alexandre de Moraes é prevento para o tema, uma vez que Léo Índio faz parte do chamado Inquérito dos Atos Antidemocráticos.
A autoria do pedido de prisão de Léo Índio foi realizada pelo Coletivo Direito Popular, composto por advogados ligados à Universidade Federal Fluminense (UFF).
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PF faz buscas em imóveis de Léo Índio
Leonardo Rodrigues de Jesus, conhecido como Léo Índio, sobrinho famoso do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que participou das invasões terroristas às sedes dos três poderes da República, dia 8 deste mês, em Brasília, recebeu a visita de policiais federais em seus imóveis na manhã desta sexta-feira (27), em Brasília e no Rio de Janeiro. Ele próprio fotografou-se na marquise do Congresso Nacional e desde então passou a ser investigado pelas autoridades.
A Polícia Federal (PF) saiu por cinco estados e pelo Distrito Federal nesta manhã, na terceira fase da Operação Lesa Pátria, para cumprir 11 mandados de prisão e mais 16 de busca e apreensão. As primeiras informações que chegam apontam, em relação a Léo Índio, que a ação em seu desfavor seria para apreensão de documentos e computadores, mas ainda não há confirmação se ele é um dos procurados para ser preso.
Léo Índio, que se tornou conhecido durante o mandato do extremista por ser o melhor e inseparável amigo do vereador carioca Carlos Bolsonaro (PL), filho 02 do antigo mandatário, postou uma foto no telhado da sede do Legislativo federal, com a multidão de terroristas ao fundo, e ainda colocou uma sublime legenda: “focarão no vandalismo certamente, mas sabemos a verdade. Olhos vermelhos = gás lacrimongênio”.
Mesmo após publicar a imagem que prova sua participação nos crimes cometidos em Brasília pela turba de alucinados bolsonaristas, o amigo de Carlos Bolsonaro seguiu apoiando os atos terroristas em outras publicações, postando inclusive piadas e ironias em seu perfil no Instagram.