Leonardo Rodrigues de Jesus, conhecido como Léo Índio, sobrinho famoso do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que participou das invasões terroristas às sedes dos três poderes da República, dia 8 deste mês, em Brasília, recebeu a visita de policiais federais em seus imóveis na manhã desta sexta-feira (27), em Brasília e no Rio de Janeiro. Ele próprio fotografou-se na marquise do Congresso Nacional e desde então passou a ser investigado pelas autoridades.
A Polícia Federal (PF) saiu por cinco estados e pelo Distrito Federal nesta manhã, na terceira fase da Operação Lesa Pátria, para cumprir 11 mandados de prisão e mais 16 de busca e apreensão. As primeiras informações que chegam apontam, em relação a Léo Índio, que a ação em seu desfavor seria para apreensão de documentos e computadores, mas ainda não há confirmação se ele é um dos procurados para ser preso.
Léo Índio, que se tornou conhecido durante o mandato do extremista por ser o melhor e inseparável amigo do vereador carioca Carlos Bolsonaro (PL), filho 02 do antigo mandatário, postou uma foto no telhado da sede do Legislativo federal, com a multidão de terroristas ao fundo, e ainda colocou uma sublime legenda: “focarão no vandalismo certamente, mas sabemos a verdade. Olhos vermelhos = gás lacrimongênio”.
Mesmo após publicar a imagem que prova sua participação nos crimes cometidos em Brasília pela turba de alucinados bolsonaristas, o amigo de Carlos Bolsonaro seguiu apoiando os atos terroristas em outras publicações, postando inclusive piadas e ironias em seu perfil no Instagram.