O coronel Klepter Rosa Guimarães, comandante-geral da Polícia Militar do Distrito Federal e outros 6 oficiais da cúpula da corporação foram denunciados e tiveram pedidos de prisão preventiva solicitados pela Procuradoria-Geral da República. O grupo é investigado por omissão em relação aos atos golpistas de 8 de janeiro, quando apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não encontraram dificuldades para invadir e destruir as sedes dos três poderes.
Carlos Frederico Santos, subprocurador-geral da República, aponta que os oficiais, do alto escalão da corporação, não interviram de forma eficaz para impedir os ataques. Também que prevaricaram, ao não cumprir suas funções legais.
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Agora cabe ao relator do inquérito no Supremo Tribunal Federal, o ministro Alexandre de Moraes, aceitar ou não a denúncia da PGR. Em caso positivo, além de serem presos, os oficiais da PMDF também responderão por tentativa de golpe de estado, tentativa de abolição violenta do Estado democrático de Direito, dano qualificado ao patrimônio da União, violação dos deveres, entre outras acusações.
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Além do comandante-geral Klepter, também compõem o grupo o coronel Fábio Augusto Vieira, que era o comandante-geral da PMDF em 8 de janeiro; o coronel Jorge Naime Barreto, ex-comandante do Departamento de Operações; o coronel Paulo José Ferreira que ocupava o mesmo cargo de Naime na data dos ataques; o coronel Marcelo Casimiro Vasconcelos Fernandes, chefe do 1º Comando de Policiamento Regional do DF; o major Flávio Silvestre de Alencar; e o tenente Rafael Pereira Martins.