O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, movimentou R$ 2,3 milhões entre 2020 e 2022 em conta bancária que utilizava em nome do ex-presidente, como seu procurador. Além disso, somando todas as suas contas, o militar movimentou R$ 8,4 milhões no período: foram R$ 4,5 milhões depositados e R$ 3,8 que depositou para terceiros. O valor é muito superior aos R$ 318 mil anuais que Cid declarou movimentar à Receita Federal.
Esta é a nova revelação que a quebra de sigilo do obediente auxiliar do ex-mandatário, feita pela Polícia Federal e entregue à CPMI dos Atos Golpistas, proporciona para a Justiça brasileira. Os números foram publicados pelo Estadão.
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Dos R$ 2,3 milhões movimentados nas contas que usava para operar como procurador de Bolsonaro, R$ 1,1 milhão correspondem a depósitos e R$ 1,2 milhão em débitos. O mês de fevereiro de 2020 foi o que Cid recebeu a maior soma de depósitos: R$ 119 mil.
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As novas revelações estão em relatório de movimentação financeira de Cid produzido pela Secretaria Especial de Receita Federal, vinculada ao Ministério da Fazenda. O documento foi produzido a pedido da senadora Eliziane Gama (PSD-MA), relatora da CPMI dos Atos Golpistas.