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O Conselho de Controle de Atividades Financeiras identificou que o pai do tenente-coronel Mauro Cid, o general Mauro Cesar Lourena Cid, teve movimentações suspeitas em suas transações bancárias. A informação é da Folha de Sâo Paulo.
Entenda:
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- Mauro Cesar Lourena Cid foi alvo de uma operação de busca e apreensão da Polícia Federal. Ele é suspeito de participar da venda de joias sauditas nos EUA.
- Segundo investigações da Polícia Federal, o general Lourena Cid disse que “é preciso passar dinheiro a Bolsonaro”, aprofundando as suspeitas de corrupção que circundam o ex-presidente brasileiro.
- Agora, segundo o relatório do Coaf, o militar de alta patente - que é amigo de Bolsonaro desde os tempos de Academia Militar das Agulhas Negras (Aman) - fez diversas movimentações financeiras "suspeitas".
- Ele enviou quatro transferências de US$ 3.000 (cerca de R$ 15.000) para uma conta de mesma titularidade nos EUA. O fracionamento do pagamento é, para o Coaf, um indício de que a transação é suspeita.
- "Considerando o envio atípico de valores para o exterior, para mesma titularidade, porém sem conhecimento do real destino dos recursos, e demais atipicidades apontadas, propomos a comunicação", disse o Coaf, em seu relatório.
- "Considerando a movimentação elevada, o que poderia indicar tentativa de burla fiscal e/ou ocultação de patrimônio, e demais atipicidades apontadas, comunicamos pela possibilidade de constituir-se em indícios do crime de lavagem de dinheiro, ou com ele relacionar-se", afirma o órgão.
- Além de Mauro Cid, foram alvos de busca e apreensão o advogado Frederick Wassef, ligado há tempos com o clã Bolsonaro, e Osmar Crivelatti, tenente-coronel do Exército que também atuou na área de ajudância de ordens da presidência junto com Mauro Cid.