SEPULCRAL

Bolsonaristas se calam diante da operação da PF que revela Organização Criminosa de Bolsonaro

A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira mandados de busca e apreensão contra o general Mauro Lourena Cida e o advogado Frederick Wassef

Bolsonaristas se calam diante da operação da PF que revela Organização Criminosa de Bolsonaro.Créditos: Reprodução redes sociais
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A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta sexta-feira a Operação Lucas 12:2 e realizou o cumprimento de quatro mandados de busca e apreensão em Brasília, Niterói e São Paulo.

Denominada Operação Lucas 12:2, a Polícia Federal declarou que a ação tem por objetivo "esclarecer a atuação de uma associação criminosa constituída para a prática dos crimes de peculato e lavagem de dinheiro".

Além disso, a PF informa que "os investigados são suspeitos de utilizar a estrutura do Estado brasileiro para desviar bens de alto valor patrimonial, entregues por autoridades estrangeiras em missões oficiais a representantes do Estado brasileiro, por meio da venda desses itens no exterior".

Silêncio sepulcral

Como é de conhecimento, os parlamentares bolsonaristas ganharam fama e popularidade ao usar as redes sociais para proclamarem sua oposição à corrupção e apresentarem isso como a motivação central de seus trabalhos legislativos.

No entanto, diante das novas descobertas da Polícia Federal, que fecha o cerco em torno do círculo íntimo do ex-presidente Bolsonaro, eles nada disseram. Aqueles que usaram as redes o fizeram para abordar temas aleatórios ou para debochar da operação. 

Este é o caso de Nikolas Ferreira (PL-MG), que fez uma publicação deplorando da operação da Polícia Federal 

 

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) também não se pronunciou. Provavelmente, o silêncio de Zambelli seja uma forma de autoproteção, considerando que ela também enfrenta sérios problemas com a Justiça brasileira.

O ex-procurador e deputado cassado Deltan Dallagnol (Podemos-PR) se limitou a compartilhar um artigo de sua autoria em que, evidentemente, critica o STF e o ministro Alexandre de Moraes.

Por sua vez, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) também não se manifestou nas redes. Sua última postagem foi uma acusação infundada contra a esquerda latino-americana, na qual a associa ao assassinato de um candidato à presidência do Equador.

O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) se limitou a compartilhar uma matéria da Carta Capital sobre o uso indevido de depoimentos de testemunhas.

Finalmente, chegamos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que também nada disse, mas fez uma publicação para atacar o PT e o presidente Lula.