Um acordo entre o presidente da Câmara, Arthur Lira, e o presidente da CPMI dos Atos Golpistas adiou o depoimento que o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), daria na sessão desta terça-feira (4). O anúncio foi feito pelo próprio Maia em suas redes sociais na manhã desta segunda-feira (3).
"Considerando a intensa agenda da Câmara dos Deputados desta semana, com sessões deliberativas a serem realizadas todos os dias, com a suspensão da atividade de suas comissões e com a apreciação de matérias relevantes, para além das sessões aguardadas no Senado Federal, na forma do art. 151 do Regimento Comum do Congresso Nacional, c/c art. 107, §2º, do Regimento Interno do Senado Federal (disposição análoga no art. 46, §1º, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados), que impede o funcionamento da CPMI concomitante ao plenário, decidiu-se pelo adiamento das reuniões desta Comissão Parlamentar Mista de Inquérito originalmente agendadas nesta semana", tuitou o deputado, que foi base de apoio a Bolsonaro, assim como Lira.
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"Nesse sentido, informo que as reuniões previstas para esta semana (oitiva de Mauro Cid e reunião deliberativa) serão realizadas, respectivamente, na terça e na quinta-feira da semana seguinte, ou seja, nos dias 11 e 13 de julho, às 9 horas)", emendou Maia.
Em declaração, Lira afirmou que cancelou todas as reuniões de comissões – inclusive CPIs –, e sessões solenes nesta semana para que os deputados debatam e votem as propostas da reforma tributária (PEC 45/19), do Carf (PL 2384/23) e do arcabouço fiscal (PLP 93/23).
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“As bancadas e a frentes parlamentares se dedicarão ao debate dessas três pautas para até o final [desta semana] tenhamos aprovado as matérias. É chegada a hora de darmos um salto e aprovarmos uma nova legislação tributária que o Brasil merece. Daremos celeridade na votação dessas matérias fundamentais para o desenvolvimento econômico e social do País”, disse Lira.