Em sua live semanal, Conversa com o Presidente, nesta terça-feira (25), Lula afirmou que já comunicou ao ministro da Justiça, Flávio Dino, que pretende fechar todos os clubes de tiro privados no país, em um levante contra a política armamentista propagada por Jair Bolsonaro (PL) nos últimos quatro anos.
Entre 2018 e 2022, o número de registros de CACs, os chamados Caçadores, Atiradores e Colecionadores, saltou 7 vezes, passando de 117,5 mil para 783,4 mil, segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. No mesmo período, 1.354.751 novos armamentos entraram em circulação.
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"Eu sinceramente não acho que uma pessoa que tem um lugar para praticar tiro é empresário. Já disse para o Flávio Dino: nós temos que fechar quase todos [os clubes de tiro]. Só deixar aberto aqueles que são da Polícia Militar e do Exército - ou da Polícia Civil. Parra treinar tiro? Nós não estamos preparando uma revolução. Eles tentaram preparar um golpe. Sifu. Nós, não. Nós queremos é preparar a democracia, fortalecer", disse Lula.
O presidente ainda afirmou que a liberação das armas por Bolsonaro foi para "agradar o crime organizado".
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"Temos que ter claro o seguinte: porque o cidadão quer ter uma pistola 9 mm?", indagou. "A liberação de armas, pelo governo anterior, era para agradar o crime organizado e quem tem dinheiro. Porque o pobre, trabalhador, não conseguia nem comprar comida, quem dirá fuzil. O povo não quer violência, quer comida na mesa. Quer a democracia e não o golpe", afirmou em seguida.
Dores
Lula ainda falou das dores no quadril e que deve fazer a cirurgia em outubro, quando terá agenda para ficar afastado cerca de duas semanas da Presidência para se recuperar.
"Eu tomei uma decisão: vou operar o quadril nos próximos meses. É um procedimento bem simples. A dor me deixa de mau humor e eu quero ficar de bom humor, porque eu assumi um compromisso para que o Brasil dê certo. E vai dar certo. A engrenagem do motor já está funcionando e as pessoas sentindo o país melhorando", disse.
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