Um levantamento feito pelo jornal Folha de São Paulo mostrou que a Globo concentrou 57% das verbas de publicidade do governo federal nos últimos seis meses. Os valores dizem respeito apenas a verbas do governo federal, e não de empresas públicas como Banco do Brasil, BNDES, Caixa e Petrobrás.
Até o momento, o governo gastou R$ 54,4 milhões em propagandas da Secom (Secretaria de Comunicação Social) comprando mídias da Globo.
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Além disso, a Record recebeu R$ 13 mi, e o SBT recebeu R$ 12 mi. Durante o governo Jair Bolsonaro, a política era dar um valor igual aos três veículos, com vantagem pequena para a Record.
Contudo, a Globo tem 35% mais Ibope sozinha do que Record, SBT, Band e RedeTV juntas. A média da Record no dia 17 de dezembro do ano passado estava na casa de 3,5 na Grande São Paulo, enquanto a Globo pontuou 12,3, portanto, 3,5 vezes maior.
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Além disso, o grupo Globo também possui uma extensa carta de canais na TV fechada e na internet, ao contrário das outras emissoras, que se mantém nos canais abertos.
A SECOM afirmou à Globo que "os grupos mencionados" possuem números diferentes de veículos e que o portal de despesas está "em constante atualização".
Além disso, afirma que "não são arrazoados os comparativos feitos pela Folha" e que usa "normativos e estudos técnicos apresentados pelas agências tais como: audiência, segmento, cobertura etc."
A secretaria de Lula também tem feito forte investimento na área de redes sociais, pagando publicidade em TIkTok, Kwai e na Meta, que administra Instagram e Facebook.