O ex-procurador e ex-deputado Deltan Dallagnol usou o avanço das investigações sobre o assassinato de Marielle Franco, nesta segunda-feira (24), para provocar o Supremo Tribunal Federal (STF) e o ministro da Justiça, Flávio Dino.
Através das redes sociais, Dallagnol criticou a "prisão alongada" do ex-policial militar Élcio Queiroz, que está preso desde 2019 e que confessou, em delação premiada, ter participado da trama criminosa que matou Marielle junto com o também ex-PM Ronnie Lessa, que efetuou os disparos contra a vereadora em 2018.
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"Elcio Queiro [sic], delator no caso Marielle, está preso preventivamente desde março/2019, há + de 1.500 dias. Cadê o ministro Gilmar Mendes, os advogados do prerrô e os jornalistas que criticavam as prisões alongadas de Curitiba? O problema era a Lava Jato né?", disparou o ex-coordenador da operação Lava Jato.
Delação
Nesta segunda-feira (24), a Polícia Federal (PF) deflagrou operação que resultou na prisão do ex-bombeiro Maxwell Corrêa, acusado de participar da trama criminosa em 2018.
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A ação da PF foi deflagrada após delação premiada do ex-policial militar Élcio Queiroz. Ele confirmou sua participação no assassinato de Marielle, assim como reforçou que foi o também ex-policial Ronnie Lessa quem efetuou os disparos. Ambos estão presos desde 2019.
Em outra postagem feita nas redes sociais, Deltan Dallagnol compartilhou um vídeo do ministro da Justiça, Flávio Dino, para ironizar o fato da PF ter feito um acordo de delação com Élcio Queiroz.
"Delação agora é prova? Até ontem, o PGR tava desdenunciando e o STF tava desrecebendo denúncias adoidado contra corruptos sob o fundamento de que apenas a delação não é suficiente. Alguma lei deve ter mudado… Ou o que mudou foi a capa dos autos?", questionou o deputado cassado.
Dallagnol passou a ser detonado nas redes sociais após a provocação utilizando o caso Marielle Franco. Internautas têm apontado que o ex-procurador estaria "defendendo" o criminoso preso por envolvimento no assassinato da vereadora.
Confira algumas reações