Por conta de uma exigência do seu setor de Compliance, o Banco do Brasil se viu obrigado a encerrar, nesta quinta-feira (20), uma conta que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tinha nos Estados Unidos.
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- ‘Compliance’ já é um termo muito comum no Brasil, ainda que recente.
- Refere-se do setor, que existe em toda empresa grande, que é encarregado de garantir que a firma cumpra todas as leis, regulamentos, políticas internas e princípios éticos, a fim de evitar problemas com a Justiça e o público.
- O Banco do Brasil deu algumas pistas sobre o que foi apurado internamente e levou os diretores a tomarem tal decisão.
- A instituição afirmou em nota divulgada para a imprensa que tem um “rígido protocolo de acompanhamento das movimentações dos seus clientes” e que respeita “integralmente a legislação bancária dos países em que atua”.
- A conta foi aberta por Bolsonaro em dezembro de 2022 no BB Americas [braço internacional do Banco do Brasil].
- Naquele momento ele fugia para os EUA a fim de não ter que comparecer à posse de Lula em Brasília.
- No momento em que foi encerrada, a conta tinha 135 mil dólares, o equivalente a R$ 650 mil. O valor foi convertido em reais, e o ex-presidente deve ter desembolsado uma bela taxa, e transferido para uma conta sua no Brasil.
Nota do Banco do Brasil
"O Banco do Brasil informa que dispõe de protocolos rígidos de acompanhamento das movimentações financeiras de seus clientes e que tanto o BB como o BB Americas respeitam integralmente a legislação e regulamentação bancária nos países em que atuam.
Em respeito ao sigilo bancário, nem o BB nem o BB Americas comentam movimentações financeiras específicas de seus clientes".