O ministro Camilo Santana, da Educação, já havia desmentido no mês de abril uma fake news que vem sendo usada por bolsonaristas para defender o projeto das escolas cívico-militares, instituído por Jair Bolsonaro e encerrado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no último dia 10 de julho.
Durante uma audiência na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, o ministro impôs humilhação ao deputado bolsonarista Gustavo Gayer (PL-GO), que se apoiou em um dado falso para enaltecer a suposta qualidade no ensino das escolas militarizadas.
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Com um papel na mão, Gayer disse que possui um "relatório do Inep", em referência ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, autarquia federal vinculada ao Ministério da Educação, dando conta de que "o resultado das escolas cívico-militares eram sempre melhores que das escolas tradicionais".
Desmentido cara a cara
Camilo Santana, então, rebateu o bolsonarista com dados reais: o tal relatório citado por Gayer não foi produzido pelo Inep, mas por uma comissão instituída por Bolsonaro e composta pelos próprios gestores das escolas cívico-militares.
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"Vocês apresentaram um dado aqui de uma avaliação do Inep. Essa avaliação não é do Inep. Não é do Inep. Essa avaliação foi feita por uma comissão no governo passado, da diretoria das escolas cívico-militares, inclusive com dados de 2017. O dado que vocês mostram aqui da escola... Esse programa foi instituído em 2020. Não tem nenhuma avaliação com relação a isso", disparou o ministro.
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